5.12.08

a garota que roubava sorrisos.



Volte a dançar no gelo criança.
Essa história que vou lhes contar não é um dos amados contos da morte, e sim do escalafobético verbo.
Tão famoso quanto sua poesias, amores ou paixões.
Pobre diabo, ele cansou de rimas, poesias e sugestões e foi se aventurar pelos campos dos versos brancos.
E o verbo resolveu cantar, cantar uma melodia sem igual sobre dois corações e a dor.
Dessa vez o verbo era o garoto, amante da música e com o coração no mundo.
Garoto com sonhos.
Garoto que cria pessoas pra ser amado, que vive pra lá de outro conto.
Garoto de versos, de palavras estranhas.
Que faz por pura e própria magia a lua cair em suas mãos e a noite virar dia.
Mas a história se emenda em outro coração, pobre coração.
Garota sem sonhos, sem poesia, sem música, sem amor.
Só lhe restava o verbo, e esse sempre inacabado.
Ó como o verbo lhe amava, e ela também a ele, mas seu coração era distante demais.
Garota que observava o céu. Que coloria fotografias com suas lástimas.
Garota que escrevia e se perdia.
Perdia suas rimas, ó memória infeliz, e preferia viver num mundo preto, branco e vermelho.
Tão pequena quando sua crença, mas mal sabia ela o quão grande era seu amor.
E não pense que por não ter rimas, nosso verso não tem tom.
Cada qual marcado pela melodia que conspira contra garotos e garotas.
Coincidências. Tantos sorrisos.
E entre a distância de dois corações que não conhecem aquela magia, e que nunca vão se amar, sempre vai existir o verbo.
Que por amor, amor imenso como o mar, ajudava a garota a criar melodias, melodias que roubavam sorrisos.















Da garota que roubava sorrisos.

Um comentário:

Unknown disse...

Lô! Isso eh tao tao... nossa nao existem palavras em portugues pra descrever!
entao eu escrevo em ingles ;D
I luv you baby lalala miss you baby lalaala
:D
you can be a sunshine or the moonlight but i still baby, still...