10.12.08

lágrimas pra nostalgia.

Tal qual cousa de donzela. Lenços e suspiros.
Beijos em espelhos e cantarolar em janelas.
Menina nostálgica, que pede um amor antigo.
Não o dito cujo que as palavras definem.
Aquele abstrato, banal. Ah, que belo sonho.
Como se um amor desse pudesse ser real. Não.
Há tempos que deixamos de ser donzelas.
Há tempos que esquecemos de sonhar.
Há tempos que a moda é dizer bom dia. É, deve ser amor.

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